sexta-feira, 6 de maio de 2011

Parto Natural, ou Normal, Cesária NUNCAAAAA!Diga Não !



Dar à luz como desejamos, onde e com quem queremos é um direito fundamenta

l. Para as mulheres com saúde, o parto em casa é uma opção entre outras e que pode ser considerada por muitos "como uma loucura". Entretanto, a sociedade foi condicionada a assim pensar de algumas décadas para cá. Até os anos 50 a maioria das mulheres davam à luz em casa, no aconchego do lar.

UMA ESCOLHA

A possibilidade de escolher o local do parto é extremamente importante. A situação de monopólio da assistência ao parto pelos hospitais e maternidades que ocorre na atualidade jamais beneficia o consumidor, muito pelo contrário. Em um contexto onde existe possibilidade de escolha, cada lugar deve oferecer condições de segurança e de auxílio semelhante ao outro. Em países como o Canadá, certas opções oferecidas em alguns hospitais maternidades apareceram para concorrer ao conforto e à liberdade proporcionadas pelo parto em casa.

O verdadeiro sentido do nascimento foi se perdendo pouco a pouco nos meandros das regras e condutas institucionais.
A liberdade que a casa proporciona ao casal durante o trabalho de parto permite a ele reencontrar o verdadeiro sentido desse acontecimento e realizá-lo da forma que mais lhe convém.

Mulheres sadias decidem dar à luz em suas casas e casais ousam cuidar de seus filhinhos segundo seu insti

nto, afetuosamente, acompanhados de profissionais "observadores" que deixam que os pais definam suas necessidades e prioridades.

Um número reduzido de médicos assistem partos em casa mas são as parteiras em sua grande maioria que acompanham os casais nessa escolha.
As mulheres que decidem dar à luz em casa são freqüentemente objeto de pressões injustas de efeitos profundamente negativos. Muitas vezes são obrigadas a esconder o fato de familiares e amigos. Sei mesmo

do caso de uma parturiente que foi ameaçada pelos vizinhos que chegaram ao absurdo de chamar a polícia.
O desaparecimento do parto em casa (como está acontecendo em muitas regiões brasileiras) rompe uma grande cadeia formada por mulheres que, no decorrer dos tempos, puseram seus filhos no mundo em seu próprio lar, provando com esse fato que o parto é um ato natural.

A questão: - Por que dar à luz em casa? Deveria ser precedida por uma pergunta não menos importante: - Por que dar à luz no hospital? Nenhum estudo demonstrou que dar à luz no hospital contribuiu para melhorar a condição da mulher sadia. Existem, sim, fatos que comprovam que a saúde da mãe e da criança pode melhorar e muito com uma boa alimentação, com a qualidade do saneamento básico (esgoto, água e instalações sanitárias), com melhores condições de vida em geral, com a descoberta de métodos contraceptivos isentos de efeitos secundários e o aperfeiçoamento das leis de proteção à mulher.

A partir dos anos 50 um grande movimento de hospitalização se expandiu em todas as áreas da saúde. Como a classe médica acredita que qualquer parto oferece sempre uma margem de risco, o nascimento não teve como escapar a essa nova tendência.
O controle da medicina sobre os nascimentos se apóia sobre o desejo dos pais de fazer o melhor para seus filhos e sobre a ignorância desses pais em relação ao fato em si (todo o processo da gravidez, parto e puerpério). Essa ignorância é mantida por aqueles que têm interesse em permanecer os "experts" na assistência à mulher grávida, aos quais todos devem obedecer.

Essa forma de controle que nunca aconteceu antes é possível porque tem suas raízes no medo que é tão velho como a humanidade. O medo do nascimento, semelhante ao medo eterno e universal da morte.
Os argumentos contra o parto em casa são os mais variados. Um dos mais expressivos é o de que em casa a infecção por micróbios patogênicos é muito maior, quando, na realidade se sabe que um dos grandes riscos que o bebê corre nos dias de hoje é o de contrair a infecção hospitalar.
As infecções por stafilococos jamais ocorreram nas casas, enquanto são muito freqüentes nos hospitais, trazendo sérias conseqüências para o bebê. Tomamos conhecimento através dos jornais de episódios recentes nos quais quase uma centena de recém-nascidos perderam a vida em virtude de epidemias nas maternidades

. Nem sempre as notícias são publicadas, e as mortes continuam a ocorrer silenciosamente e sem alardes jornalísticos.

O médico garante no hospital o parto perfeito e o bebê perfeito. "... Não se preocupe, mãe, nós nos ocuparemos de tudo". A idéia do nascimento no hospital, em um local onde a equipe de saúde "se ocupa de tudo" pode dar a falsa impressão de que o casal não tem também uma parte de responsabilidade no ato

do nascimento.

Essa idéia coloca o pai e a mãe do bebê em uma atitude passiva, na qual a colaboração deles parece impossível e muitas vezes indesejável. Essa filosofia teve como resultado a multiplicação incontrolável de intervenções inúteis e o desespero de muitos casais que, lesados, procuram os responsáveis pelas imperfeições que foram obrigados a aceitar e conviver, às vezes pelo resto da vida.

É surpreendente que suspeitas sejam levantadas sobre os nascimentos que ocorrem nas casas e não se faça o mesmo sobre o que está acontecendo nos hospitais. Entretanto, riscos existem e são numerosos.
O primeiro contato do bebê com o nosso mundo dentro do ambiente hospitalar se faz na maioria das vezes em meio a indiferença, tensão e nervosismo. Pessoas que não mantêm laços afetivos com a família e, portanto, estranhas, recebem o bebê, o manipulam, levam de cá para lá, como se ele fosse uma "coisa", um objeto, não um ser profundamente sensível e sujeito às influências do meio.

Seus gritos parecem dizer: "Leve-me de volta para os braços de minha mãe ou então para os braços de alguém que tenha amor por mim".

Enquanto o bebê grita e esperneia, mede-se a sua estatura, pesa-se, tira-se as impressões plantares, aplica-se uma injeção no músculo, aspira-se as mucosidades com fortes aparelhos elétricos de sucção, tudo em nome de uma ciência, de uma tecnologia jamais reavaliada.
Existe demasiada confiança na aparelhagem especializada que não é capaz de avaliar e de tomar decisões.

O primeiro aconchego do bebê com a mãe, o primeiro olhar para os pais, o tempo de espera para o primeiro contato e conhecimento mútuo não entra em cogitação. A pressa é a "senhora absoluta" da situação. É preciso mandar a mãe para a cama, limpar a sala e os instrumentos, terminar tudo rapidamente.

Os efeitos perversos da tecnologia são numerosos. Uma intervenção não justificada desencadeia freqü

entemente muitas outras, cada uma com seus efeitos negativos e posteriormente perigosos para a saúde da mã

e e do seu bebê.

No hospital, preciosas informações são perdidas, entre as observações feitas pela enfermeira do dia, a da noite, o estudante de medicina, o residente e o médico que quase sempre chega no último momento. A fragmentação do trabalho, os inevitáveis problemas de hierarquia, as relações de trabalho entre os membros da equipe de saúde de variadas personalidades atrapalham a comunicação sempre tão necessária para que se chegue a um diagnóstico efetivo do que está ocorrendo com a parturiente.

De fato o hospital é uma invenção do século XX e já não é sem tempo que se faça uma avaliação do seu desempenho individual e coletivo.

Mais dados...

"Parto Natural", sem intervenções, sem anestesia e domiciliar em muitos casos. No entanto o termo "Parto Natural" muitas vezes tem sido utilizado como sinônimo de "Parto Vaginal", o que nem sempre é verdadeiro. Um parto vaginal com episiotomia, rompimento artificial da bolsa d'água, aceleração com soro, anestesia, raspagem dos pêlos, entre outras intervenções, não pode ser classificado com o nome de "Parto Natural".

O termo "Parto Sem Dor" tem várias conotações. Os métodos psicoprofiláticos desenvolvidos
especialmente nos Estados Unidos propunham uma espécie de treinamento às gestantes, baseado em técnicas respiratórias, de relaxamento, de concentração, entre outas. A idéia geral é que uma mulher bem preparada para o parto e bem acompanhada durante todo o processo terá muito menos dor do que uma mulher assustada e tensa. A idéia faz sentido, mas convém lembrar que a dor do parto continua existindo, agora sem o sofrimento causado por medo e tensão. Os métodos mais conhecidos são Bradley, Lamaze e Hipnobirth.

No Brasil "Parto Sem Dor" é comumente confundido com parto sob anestesia. Obviamente a anestesia bloqueia a dor, mas também diminui as sensações das pernas e do assoalho pélvico. Essas sensações são responsáveis pela força que a mulher faz na hora de "empurrar" o bebê para fora. Portanto, embora haja o bloqueio a dor, alguns efeitos indesejáveis como a perda do controle sobre o processo do parto, entre outros, podem ocorrer. Em muitos serviços médicos a anestesia
é aplicada no final do trabalho de parto, já no período expulsivo, de modo que o período de dilatação não se passa sob efeito das drogas anestésicas. De qualquer modo, as formas naturais de se lidar com a dor deveriam ser largamente oferecidos e utilizados antes de serem aplicados os métodos farmacológicos de bloqueio da dor.

Atualmente um novo termo tem sido utilizado: "Parto Humanizado". Como não houve uma
formal definição do termo, ele é usado em todo tipo de circunstância. Para o Ministério da Saúde, parto humanizado significa o direito que toda gestante tem de passar por pelo menos 6 consultas de pré-natal e ter sua vaga garantida em um hospital na hora do parto. Para um grupo de médicos, significa permitir que o bebê fique sobre a barriga da mãe por alguns minutos após o parto, antes de ser levado para o berçário. Em alguns hospitais públicos significa salas de partos individuais, a presença de um acompanhante, alojamento conjunto, incentivo à amamentação, entre outros benefícios.
No mundo inteiro, no entanto, o que está se discutindo é: "o atendimento centrado na mulher". Isso deveria ser o correto significado de parto humanizado. Se a mulher vai escolher dar à luz de cócoras ou na água, quanto tempo ela vai querer ficar com o bebê no colo após seu nascimento, quem vai estar em sua companhia, se ela vai querer se alimentar e beber líquidos, todas essas decisões deverão ser tomadas por ela, protagonista de seu próprio parto e dona de seu corpo. São as decisões informadas e baseadas em evidências científicas.

Enquanto nós mulheres não reivindicarmos nossos direitos, enquanto as decisões couberem aos profissionais prestadores de serviços médicos, aos hospitais que elas escolheram, à diretoria que cria as condições de atendimento, enfim, enquanto deixarmos que os outros cuidem do que é nosso, os "tipos de parto" fazem sentido. É a classificação dos partos que nos serão permitidos
ou oferecidos de acordo com as necessidades, conveniências e crenças dos outros.

PS: Tá VendOOOO Eu não sou a unica louca no mundo que queria ter o filho em casa da forma mais natural, sem intervenções, sentindo na verdade o que é ser Mãe,tendo um parto mais humanizado, com mais carinho,sentindo a vinda da sua melhor criação ao mundo..., mas de tanto me falarem q era perigoso e que eu estava na era pré-histórica,q sou louca... resolvi ir pro hospital, mas do meu jeitinho ... Eu odeio anestesias, não tomo, não tomarei nunca,também nada de sorinho... remédios, quem me conhece sabe que tenho pavor,confio em chás, até pra dor de cabeça a famosa batata e um lenço bem forte amarrado à cabeça.Remédios dentro de mim TÔ
FORA!
E indico a todas as mães de 1º viagem deixem de lado as cesarias...pode ser cômodo, mas os pós são traumatizantes, vi mulheres não poderem levantar a cabeça,não sentirem as pernas,reclamando da sensação horrivel, enquanto eu levantei tomei meu banho, sentei pra almoçar...
Ahhh e ficam mais tempo no hospital,
PENSEM NISSO!

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